quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Violência

Escusado será dizer que a violência é um crime. Um crime hediondo nos tempos modernos, em que a mulher tem iguais direitos em relação ao homem.
Serve este blog, para expressar a minha indignação perante notícias que vieram recentemente a público acerca do fecho de uma unidade de apoio às vítimas de violência doméstica e que de um momento para o outro ficaram sem o devido apoio e à mercê dos seus violadores e, também, às manchetes de noticiários em que mulheres são, diariamente, barbaramente mutiladas ou assassinadas pelos seus parceiros, por ciúmes, por desconfianças ou simplesmente pela paciência das mulheres ter chegado ao fim e terem a coragem de pôr fim a uma relação de tortura física ou psicológica. Sim, porque as feridas da «língua» são muito mais que as feridas da guerra!
A violência doméstica, desperta, hoje, muito mais consciências, do que há uma década atrás! Mas, mesmo assim, nem todos os «assassinos» da violência doméstica, são castigados de igual modo! Como dizia alguém: «as leis humanas, são como as teias de aranha. Os insectos pequenos, ficam lá presos (os pobres e indefesos) e os grandes, rompem a teia e saem dela sem custo»!
Nós, seres humanos, somos aquilo que escolhemos ser; aquilo que nos nasce da raiz da nossa liberdade e aquilo que o próximo lança sobre nós. E, dentro daquilo que somos, há muitas fontes e caminhos do viver, fazer e acolher, projectar e consentir, resistir ou render-se!
A  mulher, não é um ser inferior, mas é a que mais sente na pele a violência doméstica, porque ainda há homens que a consideram «escrava» das suas ordens e dos seus prazeres! Mas a única violência saudável e consentida, é aquela que se pratica contra o mal. Essa, é fonte de harmonia e felicidade!
Não há coisa mais terrível do que a violência doméstica, em todas as formas, a maledicência, a calúnia e a infâmia. E, quem dela é vítima, enlameia-se nela. E, por muito que se tente «lavar a imagem», esta atinge a honra, cai dentro da alma e só por força da justiça divina, se pode apagar!

Mulher
Mulher, mulher…
Por uns amada
E por outros desprezada!
Submetida ao jugo do ser amado
E sempre julgada,
Como ser inferior!
Mas a mulher é,
Prelúdio e caminho para a maternidade!
É pedra baselar do seu lar;
É medianeira do amor e da felicidade;
É ser que sabe escutar!
E, só como ela se pode…amar!
Predestinada para mãe,
Contribui para a morte,
Assim como contribui para a vida!
Mas que sorte a sua sina?!
Mulher, mulher…
Para uns, um ser menor,
Para a história,
A pessoa mais enobrecida!
E, só MULHER,
O podia ter sido… MARIA.
                                                            konnie Sarmento

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