domingo, 28 de novembro de 2010

O Pai

Falar deste ser maravilhoso, acarreta um grande risco e uma grande responsabilidade. Ele é o progenitor e, tradicionalmente, era o chefe de família. E, digo que o era, visto que a legislação moderna, já não lhe reconhece essa qualidade, atribuindo o «poder paternal» ao pai e à mãe, de modo igual. Mas, falemos dessa figura incontestável que é o PAI tradicional, chefe de família, protector e ídolo para muitos filhos: o PAI (quando o sabe ser), é a figura central duma casa de família a quem se deve o maior respeito e obediência; é o amigo; o companheiro de brincadeiras; o piloto que comanda e equilibra o barco da família; é aquele que não dorme, para  cedo ir trabalhar; é, ainda, aquele que é capaz de enfrentar com serenidade as tempestades da vida, sem deitar as culpas a ninguém; é, também aquele que acredita na novidade do amanhã, embora oprimido pelo cansaço!
O PAI, é o ser que também enfraquece com o chegar do Outono da vida, como a folha que voa daqui para acolá em busca de descanso. Quando as suas energias enfraquecem e os seus males lhe dilaceram a alma… sofre!
Para mim, o meu Pai é aquele ser que me sabe compreender, escutar… que se alegra com as minhas alegrias e sofre com os meus males e os meus problemas;  me pede silêncio, quando tenho motivos para me exaltar!...
Existe um Velho Homem
Que se esmerou no cumprimento do seu dever,
Para dar bom exemplo;
Que, apenas fisicamente, passou o dia distante,
Na conquista de um futuro melhor;
Que, ao fim da labuta diária,
Regressava a casa para trazer muito amor e carinho;
Que, muitas vezes, passou noites em claro,
Para resolver os problemas da família e do lar;
Que ficou calmo,
Quando se podia exaltar;
Que chorou à distância, a fim de não ser observado;
Que esteve sempre presente,
Para nos orientar;
Que, mesmo doente e cansado,
Ainda arranja forças para nos consolar;
Que vibra, se emociona e se orgulha,
Pelos feitos daqueles que tanto ama…
                                                                                     …. Esse homem é o meu PAI!
                                                                                                                                      konnie Sarmento

O Natal

O Natal é a comemoração do nascimento de Jesus. Aquele Jesus de AMOR, que nos foi enviado para nosso Salvador. Comemora-se a 25 de Dezembro, ignorando-se, no entanto, o dia exacto. Esta data, 25 de Dezembro, é o dia em que se celebrava o nascimento do Sol Invicto, no império romano. A Igreja cristianizou esta data, celebrando o nascimento de Cristo, verdadeiro «Sol de Justiça», simbolizando as luzes características desta época. A esta festa andam, também ligados o presépio, desde o século XIII, tendo S. Francisco de Assis, construído um no ano de 1223 e o pinheiro do Natal, desde o século XVII, símbolo da Primavera espiritual iniciada com o nascimento de Cristo.
É, também, a festa da família; festa da reunião dos familiares e amigos e a troca de presentes. Nos tempos modernos, esta festividade é muito banalizada devido ao consumismo desenfreado que caracteriza esta data. No entanto, esse Menino que nasce todos os dias nos nossos corações, não pede mais do que dá. Oferece apenas Paz na terra aos homens de boa vontade; pede atenção ao próximo… Mesmo os que não são crentes, se habituaram a querer o mesmo para aquele dia! Todos lembram o nascimento do Menino pobre, nascido em palhinhas por não ter outro sítio onde nascer. Aquele Menino que podia ter tudo, mas quis-se revelar humilde ao mundo e ao mais humildes para que nós saibamos aceitar as dificuldades! Jesus nasceu pobre, para que nós possamos considerar que Ele é a nossa única riqueza!
Algumas curiosidades: Originalmente, existia a adoração pagã da árvore. Os povos germânicos, veneraram o carvalho. Os cristãos adoptaram o abeto, por ter a forma triangular, representando, assim, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Este costume germânico difundiu-se sobretudo nos dois últimos séculos. Assim, ainda hoje continuamos a ornamentar «o Pinheirinho de Natal».
Porque damos presentes no Natal? A oferta de presentes, simboliza a entrega de oferendas ao Menino Jesus, pelos Reis Magos.
Porque se come peru no Natal? Nos tempos medievais, a ave especial servida às mesas nobres era um ganso, pavão ou um cisne. No século XVI, aparece o peru, que acabou por eclipsar as outras aves.
E a história de Pai Natal? Realmente, a história do Pai Natal é falsa, mentira… Mas os laços da família são capazes de a transformar na figura sobre aquilo que queremos para a realidade.
Este velhinho, não é como os outros. Veste-se de encarnado e tem muito que fazer. Perdido no universo, ele consegue decifrar os desejos de todas as crianças. Nesse dia à meia noite, desce por todas as chaminés, sem fazer barulho e com o seu grandioso saco de presentes, torna aquela noite mágica para os mais afortunados. Sim, porque há muitas crianças a quem, infelizmente,  nem é permitido sonhar com o Pai Natal!...
Decálogo para o Natal
Se tens tristeza, Alegra-te! O Natal é ALEGRIA.
Se tens inimigos, reconcilia-te! O Natal é PAZ.
Se tens amigos, busca-os! O Natal é ENCONTRO.
Se tens pobres ao teu lado, ajuda-os! O Natal é DÁDIVA.
Se tens soberba, sepulta-a! O Natal é HUMILDADE.
Se tens pecados, converte-te! O Natal é VIDA NOVA.
Se tens trevas, acende a tua lâmpada! O Natal é LUZ.
Se vives na mentira, reflecte! O Natal é VERDADE.
Se tens ódio, esquece-o! O Natal é AMOR.
Se tens fé, partilha-a! O Natal é DEUS CONNOSCO.
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Jesus
Ai, se Jesus viesse agora
Que mundo encontraria?!
Muitos tanques e submarinos,
Duma guerra já perdida!

Ai, se Jesus viesse agora
Que mais poderia encontrar?!
Um mundo oco e vazio,
Sem empregos para trabalhar!

Ai, se Jesus viesse agora,
Podia trazer imposições!
P’ra acabar com os aumentos,
Que apertam nossos corações!

Ai, se Jesus viesse agora,
Que mais poderia trazer?
Um bocadinho de esperança,
Para os que estão a sofrer!

Ai, se Jesus viesse agora,
Eu pedia-lhe amor e paz,
Para sairmos desta crise,
Que em nada nos apraz!
                                                          konnie Sarmento