terça-feira, 25 de setembro de 2012

Casamento de Sarah e Paul


22–09–2012 - O Grande Dia



Porque foste na vida
A última esperança
Encontrar-te me fez criança
Porque já eras meu
Sem eu saber sequer
Porque és o meu homem
E eu tua mulher.
Tom Jobim/Vinícios de Moraes

Chegou o «grande dia». O dia das emoções fortes. O dia da perda e do ganho: outra teoria da matemática de que discordo. Já falei da tese de que a partir do casamento, um mais um é igual a um e, falei também da matemática das emoções, onde se aprende a multiplicar, quando se aprende a dividir e só se aprende a ganhar, quando se aprende a perder e, que só se aprende a receber, quando se aprende a doar.
Nesta da perda e do ganho, é simples: quando perdemos uma pessoa para o matrimónio, passamos a ganhar duas e consequentemente tudo que venha «em pacote»! Aumentamos a família com o(a)respetivo(a) consorte, os compadres e o resto da outra família, mas se não é tudo família, passamos a ter mais amigos, conhecidos no «grande dia»…
Ena pah! E parece que são muitos: advogados, médicos, deputados, prefeitos, políticos e nem sei mais quem… Tudo gente da «alta»?! Mas eu sou tão «pequenina»! Ah, mas não estou só, tenho as empregadas, a faxineira, a vizinha de cima, as amigas das amigas… tudo gente boa!
Bem, vamos lá então, pessoal. Todos vestidos a rigor, para a cerimonia da noite, que exige vestimenta de gala. As senhoras de vestido comprido, pochete e sapatinho a rigor. Os cavalheiros… esses mostram os seus fatos de «grife», e com o nó da gravata impecavelmente bem feito. Os sapatos também mostram o seu brilho e a sola ainda com sinais de pouco uso.
Os noivos?! Só podiam estar lindos de morrer, não fosse este o seu grande dia – o mais importante das suas vidas! Também é importante o dia em que nascem os filhos, mas este… é especial! É o DIA da BODA!
Mas se não fosse importante o dia do nascimento dos filhos… também não haveria dia da boda, essa é que é a grande questão! E cá estou eu a filosofar! Bom, continuemos…
A cerimónia, estava marcada para as 21 horas. Que desperdício! Pensei que a esta hora só haveria reuniões de igreja! Mas não, no Brasil, a noite é para «curtir» e o dia para «dormir». Perdão, estou a pensar nos Alentejanos que trabalham pela fresca e dormem a sua sesta!
Mas realmente, a essa hora da noite nunca eu pensaria assistir a um casamento, muito menos ser uma das protagonistas! Mas mãe de noivo… é protagonista também, né, gente?
Vamos então «curtir» o casamento dos nossos filhos.
Como manda a tradição, o noivo chegou mais cedo acompanhado pela mãe, impecavelmente vestido pela Hugo Boss, cumprimenta os convidados e prepara-se para subir ao altar pelo braço da sua mãe – euzinha, em pessoa - trajada a rigor num vestido azul, comprido da pró-novias. Seguindo-se a mãe da noiva, linda e elegante, acompanhada de seu filho, também ele lindo, de porte atlético e muito elegante, já que o pai do noivo… não estava presente; não fez por estar presente! Mas a vida é assim mesmo, feita de alegrias e desilusões!
À saída do carro, as pernas começam a tremer e as emoções começam a emergir e as forças começam a falhar. Vamos, mãe, o teu filho precisa de ti neste momento! Também ele está trémulo da emoção, não fosse esta a sua primeira vez (e espera-se seja a última). Cumprimenta-se quem já chegou e  recorda-se quem podia estar presente e, não teve a coragem que a mãe teve em atravessar o Atlântico!
Espera-se pela noiva, que tradicionalmente chegou atrasada alguns minutos, para não quebrar a regra.
A cerimonial contratada, encaminha os convidados para os seus lugares e prepara o cortejo.
Dá-se início à cerimónia e o noivo entra na Igreja, ao som da música  YOUR SONG, de Elton Johon. Simplesmente arrepiante!
A entrada das damas e padrinhos, fez-se ao som da música MARRIED LIFE.
Linda e radiante no seu vestido branco imaculado, duma das melhores lojas de grif de Vigo, chega a noiva, acompanhada de seus meninos de alianças (um casalinho de irmãos, lindos de morrer – abençoada mãe que deu à luz uns filhos tão bonitos!). O pai da noiva, gentilmente lhe abre a porta do carro e a ajuda a compor-se, não vá ela ter amachucado o vestido no automóvel da cerimonial, contratada para o efeito. Tudo perfeito e coincidente com tudo que se sonhou!
Todos entram na Igreja de Sto. António, impecavelmente decorada para uma cerimónia, que se foi pensando durante um longo ano de preparativos (devo referir que as igrejas no Brasil, não permitem muita decoração, nem tão pouco permite que se atire sobre os noivos o tradicional arroz, símbolo de fertilidade, e pétalas de rosas).
A noiva foi a última a entrar, passo a passo, sem pressas e ao ritmo da marcha nupcial DE MENDLL e muito bem acompanhada por seu pai, como «anjo protector»! 
O encontro dos noivos, foi de emoção e alegria! O longo abraço do pai dela ao noivo quando lha confia… foi de grande comoção, também!
Os noivos ladeados por pais e padrinhos, é altura de começar a cerimónia.
Ponto alto e de emoção, foi a bênção das alianças ao som de AVÉ MARIA, de SHUBERT.
A cerimónia religiosa foi linda e de uma enorme profundidade religiosa e invulgar, já que foi dada pela primeira vez a comunhão à noiva e pela mão do noivo, e esta, a convite do celebrante, retribuiu ao seu já esposo!
Boda concluída é tempo de fotos e de diversão pela noite fora, acompanhada de bons acepipes, bons vinhos, boa música  e outras coisas mais. A abertura do bolo de noivos, foi no início, regada por bom champanhe e um lindo fogo de artifício, sob a Lagoa de Pampulha.
A abertura do baile foi ao som da VALSA - PELA LUZ DOS OLHOS TEUS, mas as músicas que se seguiram… simplesmente demais! Não fossem os noivos excelentes  dançarinos! A sensualidade de ambos, levou todos ao rubro com a música THE DAY OF MY LIFE e, novos e velhos, não pararam de dançar até ao final da festa.
Fez-se homenagem ao pai da noiva, que ao virar da meia noite, completava 60 anos e foi surpreendido pela filha com uma justa homenagem e o convite para dançar GRAÇAS À VIDA, de Mercedes Sousa, acabando por ser partilhada pelos mais chegados. Lindo e merecido, Sarah!

Todos os momentos que se seguiram, foram de «pura magia», de uma felicidade contagiante e cada passo de dança e cada copo bebido, tudo confinava, para uma noite plena de felicidade, só terminando com a conclusão da música, muito perta das cinco da manhã do dia seguinte.
O tema do casamento e decoração foi «o coração de Viana» (não fosse o noivo oriundo dessa belíssima região). Miriam Maia Eventos, casa 1, foi a responsável por toda a festa. A boda foi fotografada pela melhor fotógrafa de Belo Horizonte, Ana Paula Aguiar – fotografia, sob o tema «casando por Amor em Belo Horizonte». O filme, foi feito por LifeMotion. O celebrante foi Pe. Admir Ragazzi. O DJ contratado foi o LuisSoundPower, que animou os convidados até às 5 horas da manhã do dia seguinte. O local da celebração da boda, foi a Igreja de Sto. António, no Bairro de Lourdes em Belo Horizonte.
Missão cumprida, é tempo de agradecer a todos quantos se empenharam e intervieram nesta cerimónia, e um especial bem haja a três pessoas maravilhosas e verdadeiras amigas que, sem olhar a distâncias e a despesas, se deslocaram propositadamente a Belo Horizonte para marcar presença na boda do amigo de longa data. Obrigada Jessica, Jenny e Sue, pela vossa presença. Aos pais da noiva,  sem palavras para descrever o agradecimento, a hospitalidade, o acolhimento, a gentileza, as tertúlias e os gastos de toda esta festa linda que fizeram questão de oferecer aos noivos.
Aos que não quiseram estar presentes, um muito obrigada, na mesma, mas a festa sem eles… foi de facto a mesma coisa, ou ainda melhor!

É tempo de regressar ao ritmo do quotidiano, rever os que deixamos e, já com uma pontinha de saudade e vontade de regressar, só me resta rezar para que tudo dê certo e que sejam felizes para sempre, como nos contos de fadas.



Quando se viu
Uma vez só
A luz da felicidade
No rosto
De quem se ama,

Sabe-se que o homem
Não pode ter
Outra vocação
Senão fazer brilhar essa luz
Nos rostos que o rodeiam.
                                                                                   




Eu precisarei sempre do meu filho,
Não importa a idade que eu tenha.
O meu filho, fez-me rir… fez-me chorar…
 Fez de mim uma mãe orgulhosa!
Abraçou-me muitas vezes, fortemente…
Fez-me cair com as suas brincadeiras…
Acarinhou-me e deu-me força e coragem… 
Entusiasma-me a ser forte, e
Põe-me louca algumas vezes!
Mas, o meu filho é uma dádiva de Deus, que
Amarei para sempre, como uma parte de mim!
E
Terá uma amiga para sempre!
Amo-te, meu filho e sinto muito a tua falta!


LOVE FOREVER
konnie Sarmento




                                                                    


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A Grande Viagem


A Grande Viagem

Em contagem decrescente, preparo-me para a partida.
O «grande dia», está aí à porta. Os preparativos não dão descanso. É uma azáfama de pôr os nervos em «franja»! Deste lado, como daquele outro lado. Todos se empenham para que a boda corra bem e nada falte aos convivas.
Hoje, é dia de ensaios com a mega top fotógrafa Ana Paula Aguiar, de Belo Horizonte – numa quinta dum amigo do pai da Sarah. Esperemos por um feed back no site da Ana Paula Aguiar, no seu Blog – Casando por Amor em Belo Horizonte.

Felicidade é o que se procura e, também, o que todos desejam! 
Todos não! Há muitos que se empenham em ver se alguma coisa corre mal! Esses são aqueles que se faziam de muito amigos e realmente são os «invejosos da quadrilha»!

Mas a felicidade real, essa… está nas pessoas mais simples, naquelas que são os verdadeiros amigos, sempre presentes nos momentos mais importantes ou de mais fracasso. Aqueles que nos ajudam, mesmo à distância; aqueles que nos confortam, encorajam e sentem pena de não estarem presentes, por várias razões, que a vida não nos pode proporcionar! Enfim sejamos felizes por nós mesmos e, sobretudo por aqueles que sempre nos acompanharam nestas «andanças».
Espero que tudo corra bem para os que desejariam ir e não podem e para todos os que se encorajaram e «meteram pés ao caminho» e… voilá, here we go Brasil!



Falamos muito em ser felizes,
Referindo-nos à felicidade como coisa
Definitiva, duradoura…
Esse é o grande engano, porque
Ela é um sentimento passageiro
Profundamente dependente.
Para se ser feliz, depende-se de algo ou de alguém,
De alguma coisa que aconteça;
De se ganhar muito dinheiro;
De se conseguir um bom emprego,
De se ser amado por alguém,
De se recuperar de uma doença…
Nós estamos felizes por esta ocasião especial,
Por esta união dos nossos filhos
E, estaremos com eles para lhes desejar muita felicidade!
Konnie Sarmento