domingo, 24 de julho de 2011

A minha aldeia
A minha aldeia, ou «village», como os estrangeiros costumam dizer, é das coisa mais lindas de Portugal. Podem dizer-me que cada um gaba o que é seu, mas… na realidade, é um paraíso à luz de quem vive na azáfama da vida nas grandes cidades.
O Lugar de Boímo, da Freguesia de Cabana Maior em Arcos de Valdevez, às portas da Peneda Gerez, as quais pertencem, mesmo, a esta Freguesia, tem tanto para oferecer! Para além da magnífica poção de sossego, onde só se ouvem os passarinhos a cantar, especialmente o cuco, e as águas das nascentes ou o jorrar das águas nos canos a encherem os preciosos tanques de rega, temos muito mais a oferecer a quem visitar a nossa aldeia: nós temos os tão afamados espigueiros, que fazem do Soajo um ex-líbris, levando a visitá-los milhares de turistas de todo o país e até estrangeiros; os caminhos romanos, onde se fazem caminhadas pedestres; as concentrações de motas e de carros antigos (clássicos); a subida à serra do Gião, que nos proporciona vistas de dezenas de quilómetros em 360 graus, podendo, mesmo, ver-se todo o Concelho e, se não me engano, até Ponte de Lima se consegue vislumbrar; a nossa famosa Fonte dos Castanheiros, com a água fresquinha no Verão e tépida no Inverna… e o melhor de tudo, o nosso Mezio.
Sim, nosso, apesar de no-lo quererem tirar, inscrevendo a palavra Soajo em toda a sinalética, desde Grade (o que eu acho um crime), mas que os documentos milenares não enganam! E, por último a paisagem verdejante de toda a Freguesia e a quantidade de garranos e vacas mansas a passearem-se pelas bermas da  estrada e as fontes de boa água por todo o lado… não deixam dúvidas e torna-se um dos lugares mais apetecíveis de se estar e frequentar, do país! Pena é o preço dos combustíveis e a crise que tanto nos atormentam, para perturbar o movimento que outrora se via por lá com centenas e centenas de camionetas todos os fins de semana e, também a modernização dos caminhos e do local, que apesar de se prever ser benéfico, lhe tirou aquele «lado selvagem», rústico de ser só nosso e de o querermos preservar só para nós!...

Mas um local destes, não se pode, não se deve, mesmo, guardar para nós, porque é digno de ser divulgado, partilhado e ser «usado» por muitas pessoas, que não possuem nada como isto!
O que eu gostava, mesmo, era de ver gente nova com «garra», e que «acordassem» para o turismos de habitação rural, como fizeram os soajeiros, constituindo-se em associação (ADEJE), beneficiando das ajudas estatais, para a remodelação das casas e, consequentemente, a divulgação da mesma.
Veja-se Carralcova, que houve um dia um saudável «jovem louco», que apostou nesse tipo de turismo?! O que aconteceu? Por certo já sabeis que o resultado foi um grande sucesso e só estatisticamente, no ano passado, recebeu mais de 300 reservas para 4 pequenas casas de turismo rural, recebendo cerca de 1300 pessoas, contando triplicar os números durante este ano! É de pensar, não? E eu não vejo Carralcova, melhor aldeia do que Boimo, nem de sombras!... Como dizem algumas pessoas de fora, Cabana Maior é a Flor das freguesias do Alto Minho! Ou não será, mesmo? Eu acho e não fui criada lá!



A minha Aldeia
A minha aldeia é no Alto Minho,
Tem zonas lindas e verdejantes
Só quem vive nas cidades e vilas,
Aprecia as paisagens deslumbrantes.
Tem fontes, riachos e nascentes
Tem garranos e vacas mansas,
A passearem-se estrada fora,
Sem medo de serem incomodadas!
Todos nos a querem tirar,
Destruindo a sinalização!
Mas quem manda é o povo antigo,
Que atesta a sua divisão.

Eu amo a minha aldeia,
E lá não fui criada!
Tenho lá o meu refúgio,
Onde me sinto despreocupada!
Konnie Sarmento

«Desacorrentados»
Depois de uma grande tempestade, vem sempre a bonança. Quero com isto dizer que, depois de muito sofrimento, estamos, finalmente, a começar a ser felizes. O tormento ainda não passou totalmente, mas o desamarrar das cordas, começou e, lentamente, vai-se desfazendo o nó da mordaça na sua totalidade.
Para quem conhecer a história que conto neste «blog», sabe ao que me refiro. Falta muito pouco para que os meus outros «príncipes», comecem a ser muito felizes, porque, por tudo o que têm passado ao longo das suas vidas… só merecem, mesmo, ser muito felizes!
A Maria e o Romeu, vão espairecer um pouco das angústias que têm vivido ao longos deste últimos anos. Vão dar uma escapadela de amor. A vida deles dava um filme, que eu consideraria de «terror». Ela já está «desacorrentada», já ele, ainda está «preso» ao vínculo do matrimónio. Não será por muito mais tempo, mas as pessoas quando são estúpidas e ignorantes… não admitem a derrota e teimam em fazer a vida negra àqueles que são tão simples e puros como a água que jorra das nascentes.
De mansinho, essas pessoas maldosas e intriguistas, só pensam nelas e no seu bem estar e, nem respeito têm pelos próprios filhos que, ao sabor da sua sorte de terem pais separados, se livram das suas intrigas e rivalidades, competindo entre si como se de atletas de alta competição se tratasse, para ver quem leva a melhor.
No final, as vítimas são, sem sombra de dúvidas as crianças. O vencedor, esse… não será, por certo reconhecido como herói, por ninguém, mas e unicamente pelo seu «eu», pelo seu «ego» e terá como recompensa pela vitória, uma taça de «puro egoísmo»!
Se a vida fosse só isto… e apenas isto… e pensássemos que a um certo momento temos tudo e que dali para a frente são só vitórias… aparecem as tais rasteiras de que não estamos a contar e tudo se desmorona e caímos na  tentação da estupidez e da ignorância de fazermos dos outros inscientes! Mas, os cordeiros, também se podem transformar em pequenos lobos. As pessoas merecem respeito e merecem ser felizes e viver a vida à sua maneira, sem medos e sem «correntes» e, sobretudo, sem humilhações!
A todos os Romeus e a todas as Marias deste planeta, só deixo um sussurro: nunca se deixem «levar» pela onda dos que se julgam mais espertalhões do que os outros. A vida é curta demais para sermos submissos e incautos!  Estejam atentos e vivam a vida da melhor forma possível!...


Desacorrentados

Se a vida fosse um mar de rosas,
Eu poderia ter um oceano.
Cheio de pétalas vermelhas,
Das rosas que tenho desflorado!

Mas a vida tem obstáculos,
Como espinhos têm as rosas!
Que apesar de serem tão belas,
Ferem as mãos de quem trata delas!

As rosas, o Romeu e a Maria,
Têm muito coisa de candura!
São doces, delicados e frágeis,
Devem ser tratados com… doçura!
Konnie Sarmento

terça-feira, 12 de julho de 2011

O Casamento dos meus Príncipes



Depois de uma grande paixão, vem um grande amor. A paixão é efémera, já o amor é um sentimento que se não for alimentado… pode morrer.
Vejamos um vaso onde colocamos uma pequena flor. Ela precisa de uma base, a terra, e precisa de ser regada com a devida frequência, tratada com muito carinho e, segundo especialistas, precisa de muito diálogo! A planta cresce, vigorosa, vira-se para o Sol, adormece durante a noite e desperta vigorosa pela manhã! A certo ponto da sua existência, ela dá uma bonita flor. Depois mais uma e mais outra e as que forem aparecendo por obra de Senhor. Se deixarmos de cuidar dela… vai-se degradando, perdendo o vigor e morre!
O amor, segue as mesmas directrizes. Nada melhor do que pensarmos nas fases pela qual passa uma planta! O amor é sempre lindo, mas precisa de ser gerido com as devidas precauções, para não o deixarmos morrer!
Os meus «príncipes», estão tão enamorados, que resolveram mostrar ao mundo e pedir a Deus a sua bênção, oficializando esse acto através do matrimónio.
O enlace será longe, na terra da noiva, como manda a tradição, para muita pena de todos aqueles que desejavam testemunhar esse acto. Mas a vida é isso mesmo – uma caixinha de surpresas, da qual podemos esperar tudo! E aqueles que realmente são amigos, acompanhá-los-ão nesse momento importante das suas vidas (talvez o mais importante), mesmo que não fisicamente, pelo menos em pensamento, desejando-lhes as maiores felicidades.
Da minha parte, estou aqui, e começando desde já, a «torcer» para que tudo corra pelo melhor e por certo, se Deus quiser, estarei lá, ganhando mais uma família, a partir desse dia. FELICIDADES AOS NOIVOS.




O Casamento dos meus Príncipes 

Os príncipes da minha vida, 
Vão dar o «nó» no ano que está para vir.                             
Será no mês de Setembro,
Porque ao Brasil, teremos que ir.


A noiva irá radiante,
Como convém a uma «princesa»!
O pai vai acompanhá-la ao altar,
Entregá-la ao noivo, comovente!

O local da cerimónia,
Tem um cenário de encantar.
É na Lagoa de Pampulha,
Na Miriam Maia Eventos, vamos festejar.











     
Preparem-se para a surpresa,
Porque vai ser de  arrasar!
O traje é de cerimónia,
Ninguém poderá quebrar a regra!
A noiva quer tudo perfeito,
Ninguém pode falhar!
Do buffet, nada sabemos,
Ainda vamos experimentar,
De certeza que não vai desiludir,
Quem connosco partilhar! 


segunda-feira, 11 de julho de 2011

O noivado da Princesa

Quando a mente sonha e o corpo deseja, tudo é possível na vida de uma pessoa.
Hoje, vou contar o sonho e o noivado de uma «princesa», que foi «encantada» pelo «príncipe» dos seus sonhos, como em todas as histórias de encantar.
A  Princesa da minha história, nasceu e cresceu no seio de uma família de classe média alta. Poderia dizer que também tocava piano e falava Francês, mas não, ela não toca piano, apenas fala francês. Estudou nos melhores colégios do seu país. Depois, chegou a altura da universidade e com apenas dezasseis anos, começa a frequentar uma das mais reputadas da sua cidade. Concluiu os seus estudos com boa classificação e entra no mundo do trabalho, ainda na transição da adolescência para a juventude e, com  a mocidade dos seus vinte anos, começa a sua carreira de advogada. Resolveu ir mais longe e voou para a Europa, para aí ingressar na Universidade Nova de Direito em Lisboa, para Tirar o Mestrado em Direito Ambiental.
Viajou por muitos cantos do mundo e, depois de mais uma vez ter atravessado o Atlântico, veio um dia até terras do Minho, passar um reveillon e, eis senão quando, avistou o seu príncipe num pequeno bar onde ela tomava um copo com uma amiga e ele, atravessando um momento menos bom da sua vida – um desgosto de amor - olhou-a, voltou a olhá-la e não mais retirou o olhar da bela princesa. Aqui, começou um grande AMOR. Nada acontece por acaso, na vida de uma pessoa! Que o destino nos é traçado à nascença, também acredito, mas que nós o temos de seguir, alimentar e tornar realidade, só a nós cabe essa tarefa.
A Princesa, sonhou, mesmo, como as princesas sonham – um conto de fadas e uma história com um final feliz. O amor foi durando até que …
Um dia, foi surpreendida pelo seu «príncipe», num verdadeiro castelo, em Óbidos, vestido a rigor como o Romeu da Julieta e pediu a sua amada em casamento, ao som da leitura de uma passagem do livro de Romeu e Julieta! Lindíssimo, como o são todos os textos dessa história. O sonho concretizou-se  e a Julieta viveu um momento inesquecível e único na sua vida!
O amor entre ambos, continuou a crescer e hoje, preparam o grande dia – o matrimónio – o grande momento de uma vida a dois em que a partir desse dia, se troca as regras à Matemática, e o que na realidade é matemático e preciso, foge á regra e 1+1 será igual a 1.  I love you both.

Romeu e Julieta da minha história
  Os Príncipes da minha história,
São dois amores de encantar!
Um é moreno e outra é loira,
São os amores que me levam a sonhar!
Não há nas famílias desavenças,
Como na história de Shakespeare.
Há entendimento e muito amor,
Para sermos os heróis desta «fita».
Vamos seguir em frente com o «casório»,
Como dizem os Souza e Rosigholi.
Vamos todos voar para o Brasil,
Celebrar o a amor e união dos nossos filhos.

A data já está marcada,
Mas... para já, não é revelada!
Será convidado(a) a participar
Se fizer parte do rol de amigos.
                                                                        konnie Sarmento

domingo, 10 de julho de 2011

O 30º Aniversário do Meu Filho

Toda a gente sabe da cumplicidade entre mim e o meu filho. Desde criança que nos unimos de tal maneira, que dá nas vistas até ao mais cego deste planeta. Nada tenho contra a minha filha, mas com o seu casamento e depois deste, a nossa relação tornou-se fria, muito devido à falta de confiança que sempre tive em relação ao homem que ela escolheu para seu esposo e que sempre o trouxe «atravessado» na minha vida, até que, finalmente, as minhas dúvidas e suspeitas se tornaram realidade e foram reconhecidas por todos aqueles que duvidaram de mim. Hoje, e depois de tantos pesadelos na minha vida, eis que, sem excepção, todos me dão a razão e a minha dignidade é reconquistada em relação a esse «canalha»
Por todos esses motivos, a minha relação com a minha filha está a «renascer» e a verdade e a amizade está a florar na nossa relação.
Mas a cumplicidade com o meu filho, foi sempre, notória e reconhecida. No dia do seu 30º aniversário, resolvi surpreendê-lo com uma festa de «arromba», para ele e para todos os seus amigos mais chegados. Foi lindo, assim como é linda a nossa amizade.

O Meu Sonho
Sonhei que era a tua mãe querida,  
A tua mãe feliz e amada.
Sonhei que estavas sempre a meu lado,
Mas despertei a meio da noite silenciada.

Sonhei que vinhas misteriosamente,
Durante a noite, quando a terra adormece!
Acariciar os meus cabelos brancos,
Sentir o meu respirar!
Senti os teus passos e… acordei! 
Estava simplesmente a sonhar!
Abri os olhos e… de felicidade chorei!   
Como foi lindo o meu acordar! 
                                                                         Konnie Sarmento