quinta-feira, 19 de abril de 2012

Quando se morre por Amor


Falar de Amor é… tão simples e ao mesmo tempo tão complicado…

O Amor, esse sentimento tão belo, mas que nos leva a atos, locais, momentos… que nem sabemos por vezes explicar! O Amor é… viver, é algo que rege o ser humano, pois somos feitos de partículas do Amor. Esse que não se pode descrever por palavras,  porque é atitude, é sentimento!

Morrer por Amor é viver, e quando se ama demais, não se ama o suficiente, porque de contrário… não se faziam loucuras!

Ainda há homens que matam as companheiras. Mulheres que matam os companheiros. É uma realidade transversal a todas as faixas etárias, e a todos os estratos sociais, mas quando o homem ou a mulher, se suicidam  por amor,  é um ato de verdadeira loucura! Ou será de verdadeiro heroísmo?

Mas eu pergunto: valerá a pena alguém se suicidar por amor a alguém? Não será isso uma obsessão ou uma doença, que necessita de acompanhamento clínico?

Bem… mas se amar é viver, também acredito que a perda do ser amado é a perda de um pouco de nós, é o destroçar do nosso coração, é… entrar num beco sem saída, é… pensar com a razão, porque aí… o coração não tem força  e… não resiste!
Isso… sim é morrer por AMOR!

«Amar não é apoderar-se do outro para completar-se, mas dar-se ao outro para o completar»




terça-feira, 17 de abril de 2012

Quando se abdica do amor, por amor… aos filhos!

Ser-se mãe é das coisas mais bonitas que nos pode acontecer!

Mas… ser MÃE a valer, só para aquelas que o amor, está acima de tudo, inclusive do amor carnal entre um homem e uma mulher.

Só o amor pelos filhos, nos leva a fazer loucuras, abdicar de tudo o resto, dar a vida por eles e… terminar uma relação de amor!

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolhas, escreve a sua própria história, constrói os seus próprios caminhos!

A mãe desta minha postagem, abdicou de tudo, pelo amor e bem estar dos seus filhos. Esta mãe aprendeu que os seu filhos… «estão acima de tudo»! Aprendeu a matemática da emoção, que não tem contas exatas e que rompe as regras da lógica!

Nessa matemática, aprende-se a multiplicar, quando se aprende a dividir e só se aprende a ganhar, quando se aprende a perder e, que só se aprende a receber, quando se aprende a doar.

Esta mãe é uma pessoa inteligente que aprendeu com os seus erros. Uma pessoa sábia que foi muito além, aprendendo com os erros dos outros.

Procurou um grande amor na vida e cultivou-o. Mas este amor na sua vida, tornou-se num rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueceu que, em primeiro lugar tinha um caso de amor consigo mesmo – os seus filhos!

«Um amor mais forte que tudo, mais obstinado que tudo, mais duradouro que tudo, é somente o amor de mãe.»

Te amo





Pode ser que um dia
Deixemos de nos falar…
Mas enquanto houver AMIZADE,
Um do outro se há-de lembrar!

Pode ser que um dia nos afastemos,  
Mas se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará e,
E o amor, em nós… nunca acabe!


 konnie Sarmento







                          

Eu – como descrever-me?!



Como me vou descrever? Não sei se sou capaz de me limitar a poucas palavras.

Isto promete!

Sou alguém diferente, ou pelo menos que tenta ser.

Sou muito sonhadora e antes de dormir fico tempos a pensar em coisas boas que gostava que acontecessem, e outras que gostava que nunca tivessem acontecido; nas tardes de sol que irei viver... e nos dias chuvosos que vou atravessar. E de quem os meus ossos tanto se ressentem!

Fico a pensar nas dificuldades que posso vir a transpor e nas alegrias que ainda posso conquistar.

Sei que me posso dececionar de tantos sonhos ter, mas a vida é feita de coisas boas e de coisas más, porque se assim não fosse… a vida não teria muito sentido! Posso me dececionar se os meus sonhos não se concretizarem, mas se deixarmos de sonhar… tudo se acaba e… eu quero sonhar!

Não sou vaidosa. E, ultimamente não tenho sido muito simpática.. talvez pelas circunstâncias da vida. Tento praticar a sinceridade e o companheirismo e, das pessoas que gosto, gosto a valer. Dos amigos, gosto apenas daqueles que «são fiéis e que estão sempre lá», nos momentos bons e nos momentos maus.

Acho que só são precisos aqueles que são bons.

Sou alguém bem confiante.

Uma das coisas que mais me inquieta é tentar saber sempre a verdade e conseguir entender o porquê das coisas acontecerem de certo modo na minha vida. Esta é uma das minhas exigências, mesmo que, muitas das vezes, essa verdade me venha a magoar, a ferir o meu «eu».

Sou teimosa, mas acho que herdei a teimosia e vou ter de carregar com isso pela vida fora – é dos genes! Para além de ser Gémeos!

E que mais posso dizer de mim? Olha, eu sou a KONNIE e só mesmo os que me rodeiam, me podem apontar virtudes ou defeitos. Eu… sou eu!

As minhas verdades nunca mudam com o tempo, e muito menos os meus valores. O que alguém acha de mim não vai determinar quem eu sou. Mesmo assim, não vou discordar quando alguém achar que eu não valho nada. Eu valho. Eu valho a pena e sei o meu real valor!

Não gostando de entrar na minha vida íntima, não escondo de ninguém que sou uma pessoa bastante sofredora, no que respeita a esse ponto. Sou casada, mas separada, não por vontade, nem por opção, mas por imposição e devido às circunstâncias atuais - a assistência aos meus pais, que neste momento se traduz apenas ao meu pai.

Eu?!...resignei-me e passei a viver para os que restavam a meu lado, que neste caso... eram todos, menos ele!

Bom, mas como a vida é feita de sacrifícios, de alegrias e também de tristezas, vai-se vivendo assim e sofrendo para não fazer os outros sofrer! Mas que isto mexe muito com uma pessoa... lá isso mexe!

Sou filha de 2 pessoas maravilhosas que se amaram intensamente e eternamente até ao dia em que Deus me levou a minha mãe há 4 anos, precisamente no dia 25 de Abril.

Tenho por lema a solidariedade e a amizade verdadeira, porque ninguém se basta a si próprio, não concordam?

Enamorada eu? Sim, estou enamoradíssima por cada minuto da minha vida e por cada minuto que passo com os que amo.

Dou muito valor aos jovens lutadores, a todos os que singram na vida pelo seu esforço e pela sua garra e não à custa de lobbies e de «passarem» por cima dos outros, para conseguir os seus objetivos. Não admito mentiras e falsidades, assim como é isso que «ofereço» àqueles com quem lido diariamente ou durante a minha vida. Eu sou aquilo que sou, e quem não me aceitar assim... que me ponha de lado na sua vida, como se põe a comida na borda do prato, quando não se gosta!

Sou católica, porque foi assim que cresci e que me educaram. Fui catequista, orientadora de jovens e fui, catequista de adultos. O meu irmão, também o foi e era para ser ordenado diácono, mas... não teve tempo! Partiu cedo de mais!

Se tenho vícios?! Sim, tenho o vício de me deitar cedo e levantar-me todos os dias por volta das 6 da manhã para ir ao ginásio, para vir às 8 ou 8,30 para tomar conta do meu neto, que me é entregue à porta do ginásio, para levá-lo ao infantário e tomar o pequeno almoço com ele e o meu pai. E depois... cá ficamos por casa ouvindo um ao outro, porque vale a pena ouvir este velho maravilhoso de 86 anos de idade, duma mente verdadeiramente sã a 100% e duma inteligência ímpar, até à hora de ir buscar o meu «puto» às 15,30h. Depois... é a brincadeira total entre mim e ele, desde jogar a corridas de carros, jogar à bola, jogos de computador e nem sei mais o que lhe aturo. Mas sempre a valer a pena!

Outros vícios?! Não bebo, não fumo, não tomo café não tenho qualquer ADIÇÃO. Ah, tenho o vício da perfeição! Gosto muito de fazer tudo da melhor maneira que sei e posso.

Bom, acho que melhor que um blog, é mesmo aturar os meus desabafos aqui.

A Família

A família deveria constituir o núcleo onde os jovens encontrassem segurança, compreensão, amor, alegria, confiança mútua, objetivos comuns e, onde, o diálogo resolveria todos os conflitos e o humor terminaria com todos os ressentimentos.

Em todas as famílias deveria existir uma organização e uma hierarquia, não só adquirida por herança, mas e também por imitação, identificação e educação, que, fundamentalmente, iria refletir-se na estruturação da personalidade das crianças e dos jovens.

No entanto, nas famílias atuais, nada desses valores são encontrados, se é que poderemos chamar-lhes de famílias autenticas!

Quando perguntamos a uma criança de tenra idade, o que faz depois de sair da escola, não raras as vezes ouvimos que: o pai sai de manhã para o trabalho e só regressa à noitinha, cansado e sem vontade nem paciência para o aturar, dialogar, brincar com ele e ajudar na sua orientação.

A mãe, com a devida vénia, também é obrigada a trabalhar fora de casa e acontece chegar a casa pelo mesmo horário do pai. Então perguntamos: o que faz essa criança, jovem ou adolescente depois das aulas? Se tem uns generosos avós que tenham idade, saúde e paciência, são o seu «porto de abrigo», se não os tem, a rua é, indubitavelmente a sua casa, durante horas a fio!

As crianças de hoje são, muitas das vezes, educadas por si mesmos, tomando o rumo que a sua sorte e consciência lhes indicar e a qualidade de amigos que conquistarem.

Umas têm toda a liberdade, para poderem ter tudo em quantidade. Explico-me: antigamente, havia verdadeiras famílias, ficando a mãe em casa, com a missão de procriar e educar as crianças, tendo ainda por missão a orientação das economias do lar, fruto, apenas, do trabalho do esposo e pai.

Nos dias de hoje, as exigências por parte das crianças e, sobretudo, dos jovens, leva as mães a terem de se emancipar e ter o seu próprio trabalho fora de casa, para, em primeiro lugar, não depender economicamente do esposo e, depois, por ter de satisfazer as exigências dos filhos que, não sendo suficiente, apenas um ordenado, o do esposo, para a compra de todos as tecnologias e produtos de marca, que a sociedade lhes impõe e, também, porque esses mesmos jovem quebram dos pais um pouco da sua solidão ou «abandono».

Todos estes fatores levou e continua a levar à desestruturação das famílias. Nunca antes houveram tantos divórcios e tão poucos casamentos como agora!

Por outro lado, as famílias hoje em dia estão dispersas, só se reunindo em dias de festas ou funerais!

É aceitável que não devemos levar as coisas ao extremo, impondo restrições demasiado radicais, mas entendo que também não devemos «arriscar» a dar a liberdade total, para que, especialmente, os adolescentes, caiam nas desgraças dos vícios, das dependências e das gravidezes indesejadas!

As famílias deixaram de se interessar pelas coisas de Deus, diminuindo, e… sem parar, a taxa de crentes praticantes, o que leva as famílias a uma desorientação quase total.

Konnie Sarmento

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Sinto tanto a tua falta



Sabes que falta apenas 1 dia para festejarmos a Páscoa? Uma das festas em família e com comidinha que tu tanto gostas?!

Sem ti… parece que nada tem sentido! É um dia triste, como tem vindo a ser de há uns anos a esta parte, por ter de suportar as «maluquices» do teu pai, por, mais uma vez, querer fazer valer as suas ideias de «abrir a porta à Cruz», como ele diz e da chantagem que faz com as pessoas para colaborarem com o que ele quer!

«Burrices», de quem quer fazer ver às pessoas de que está tudo bem, de que vive aqui e que é um bom chefe de família?!

Quer fazer ver às pessoas de que é um «homem de Igreja» se nem sequer sabe o que lá vai fazer?!

Recuso-me a pactuar com tudo isto, pois não andamos no mundo para mostrar nada a ninguém, nem provar nada a quem quer que seja e, porque sei o significado verdadeiro desta época – Páscoa. Pena minha não poder viver esta Semana Santa como já vivi muitas na minha vida!

Esta época do ano, é linda pela natureza em si. Celebra-se na primavera, aqui no nosso hemisférico. Triste, pela paixão de Cristo, mas serena, para todos aqueles que, pela fé, acompanham Cristo na Sua dor – uma dor de Cruz!

É uma época de sacrifício, de meditação… de libertação. De passagem para uma vida nova!…

Para além de tudo isto, é uma festa, também, porque Ele morreu pelos nossos pecados e ressuscitou e é-nos anunciado com a visita pascal, numa reunião de familiares e amigos e… de todos os que acompanham o Compasso!

Eu gostava tanto que fosse assim! Que se cumprissem estes rituais como deveria ser, mas… todos fazem «festa» exterior, mas ninguém pensa na parte espiritual!

Quantos são os fazem festa à mesa sem se terem preparado para a festa da ressurreição?

Tudo consumismo e nenhum amor a Deus!

Eu comprei todas aquelas coisa que tu tanto gostas, mas… estás tão longe! Mas quero que saibas que tudo é feito ao pormenor, como se tu estivesses aqui!
Saudades de ti!!!


Sinto tanto a tua falta

Sinto falta…
Sinto falta do teu olhar,
Sinto falta da teu sorriso.
Sinto falta do teu polegar,
Acariciando os meus lábios,
Querendo me fazer calar,
As arrelias, por tarde chegares!
Sinto falta…
Sinto falta das nossas conversas,
Cara a cara, olhos nos olhos.
De filho, irmão e amigo!
Sinto falta…
Dos conselhos que sempre me pedes,
Como se nada fizesses,
Sem recorreres a mim!
Sinto falta…
Simplesmente… de ti!
   Konnie Sarmento

quinta-feira, 5 de abril de 2012

4 do 4 de 2012




Neste dia especial, há 72 anos atrás(perdão, inverti os números), Deus, na sua infinita sabedoria, concedeu-te a honra de te mostrares ao mundo no florir da primavera.
Deu-te tal qual à natureza, a capacidade de desabrochares a cada nova etapa da tua vida e a nós… a capacidade de te conhecer dia a dia de há dois anos a esta parte.
Do fundo do coração, desejo-te um ano cheio de felicidade, amor e de alegrias e que todos os teus sonhos se concretizem e que o «grande dia»,seja como tu sonhaste – cheio de magia!
Afinal, celebrar este aniversário, é… ter a chance de fazer novos amigos e no teu caso, uma nova família – a tua família.
É, também,um momento especial de renovação para a tua alma e teu espírito.
É teres motivos novos para sorrir e… talvez chorares de alegrias!
Fazer Aniversário, é também amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus.
É ser grato, reconhecido, forte, destemido.
É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo.

Parabéns, Sarah, nesse dia tão grandioso e neste ano tão especial.

Konnie Sarmento