O mundo de hoje, é caracterizado pela «era da ciência de ponta». É a era da publicidade, dos anúncios luminosos, da música chamada «da pesada», dos computadores, dos números, das estatísticas, dos foguetes, das greves, das concentrações de massas, dos «meetings»… Para além de tudo isto, o mundo actual é atacado pelas chamadas doenças e pragas dos séculos passado e actual – as drogas leves, para fazer face à praga chamada de «stress»; as drogas pesadas para derrubar a humanidade com fantasias e alegrias ilusórias; a sida, que, sem se saber de onde e como veio parar a este planeta, leva à morte milhares de seres humanos por todo o mundo. Uns, inocentes, outros… aliás, todos inocentes, por terem nascido num mundo tão mal informado e tão dominado pela máquina e tão automatizado e desumanizado!
O ser humano do nosso mundo actual, é levado tantas vezes ao desespero de pôr termo à própria vida, por não ser compreendido, por não ser, minimamente, realizado e ter as mínimas condições de vida! E tudo isto, por ter nascido no mundo em que hoje vivemos!...
Então, porque é que o mundo se apresenta tão triste, tão corrupto, tão incerto e tão inseguro?
Eu diria que é por falta de AMOR e, quando não há AMOR, há falsidade, ódio, inveja, lutas, guerras e, sobretudo, muito orgulho.
Nunca o género humano teve ao seu dispor tão grande abundância de riquezas, possibilidades e poderio económico, mas no entanto, uma imensa parte da humanidade, é atormentada pela fome e pela miséria! E, também, nunca os homens tiveram um tão vivo sentido de liberdade como hoje em que surgem novas formas de servidão social e psicológica…
Com efeito, persistem graves efeitos de conflitos políticos, sociais, económicos, raciais, ideológicos…
Apesar de todas as transformações tecnológicas e económicas, que se julgavam para bem da humanidade, o homem vive cada vez mais triste, morre cada vez mais ensanguentado na violência, mais paralisado no medo e no cansaço! O homem vive numa sociedade cada vez mais corrupto, individualista, indiferente… Nega a Deus, porque o acusa de tais desgraças ou porque lhe é exigido, pelo progresso científico ou por um novo tipo de humanismo.
Na verdade, todas estas transformações, também se repercutem à camada jovem, verificando-se uma instabilidade a todos os níveis, quer psicológicos, morais e religiosos. Os jovens tornam-se impacientes, inquietos, rebeldes...
Conscientes da própria importância na vida social, aspiram a participar nela o mais depressa e activamente possível. Por isso, os pais e educadores, não raro encontram dificuldades em exercer a sua missão!
Olha A JUVENTUDE QUE QUER VIVER…
Olha a sua vida sem ideal!
Vazia, sem sabor
Sedenta de compreensão e amor!
juntos, vamos ser fermento e sal.
Konnie Sarmento
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