domingo, 12 de dezembro de 2010

O Ano 2012

Muitas são as notícias acerca dum possível final do mundo no ano de 2012.
Desde há muitos anos que se vêem grupos de pessoas, bem vestidos, e de um dom de palavra deveras persuasiva, de porta em porta, a tentar vender a sua «banha de cobra», que é como quem diz, a sua religião. Estes indivíduos, com a sua persistência, tentam convencer-nos que o seu Deus é deveras o verdadeiro Deus e que o mundo está sobre o seu domínio na iminência de acabar a breve prazo.
Já o previram por várias vezes, assustando os mais fracos, mas o que é certo é que o mundo ainda perdura. Bom ou mau, ainda não acabou para os que ainda cá estão, acabando todos os dias para aqueles que Deus chama à sua presença. Devo dizer que nada tenho contra quem o faz, e que muito admiro a sua sabedoria em relação à sua seita, convencidos de que é uma religião! É, pois sinal de que estudam a Bíblia, na sua versão e a tomam ao seu estilo seguindo às riscas o que ela contem (uma versão alterada da verdadeira Bíblia católica).
Outras seitas ou movimentos, inventam locais de encontro e oração, para se salvarem?! Ou será para promoverem essas localidades e levarem a peregrinações, milhares de pessoas a esses locais? Outros, ainda, auto-intitulam-se cientistas do cosmos e antecipam situações que nem os verdadeiros cientistas ainda previram!...
E que consequências traz tudo isto? A humanidade contemporânea, tornando-se antropocêntrica, forjou a «morte de Deus»! Perante a sua incapacidade, da ciência e da técnica em responder às questões fundamentais, o ser humano, sente a necessidade da abertura à transcendência!
A inquietude espiritual da última década do século XX e princípio deste novo século, leva, necessariamente, o ser humano, entre muitas tentações de quietude, a uma busca de refúgios seguros, que o projectem para o infinito, na esperança de ser em plenitude.
Integradas numa sociedade da qual surgem e modelam, as seitas ou movimentos, serão, na verdade, resposta válida para os anseios do nosso tempo? Ou não serão antes a afirmação de superficialidade e do consumismo que nos caracterizam? Afinal, a religião parece ter-se transformado num produto de mercado que cada um consome na medida que quer e da forma que entende mais conveniente!
Parece, pois, um erro tremendo cair na desgraça de considerar a queda do verdadeiro Deus. Ninguém pode prever o que irá acontecer amanhã, para quanto mais antecipar o final do mundo para datas assertivas!...
Convém, por isso, a maior calma e o melhor esclarecimento sobre tão arrebatada realidade, no meio das populações e sobretudo da nossa juventude, pois se não estivermos preparados e não soubermos ouvir, discernir e interpretar as várias linguagens do nosso tempo e julgá-las à luz da Palavra de Deus, de modo que a verdade revelada, possa ser cada vez mais intimamente percebida, melhor compreendida e apresentada de um modo conveniente.
É, hoje, reconhecido o afastamento de muitos cristãos dos meandros da Igreja, instalando-se, muitas das vezes a descrença, negando ou prescindindo de Deus. E o afastamento da Igreja, é muito complexo e variado!
Tenhamos, pois, a fé que 2012, será um ano como qualquer outro, acrescido da forte crise que atravessamos e, talvez, de fome para muitos, devida a ela!

Conversas com Deus
Jesus, agora que te tenho por amigo,
 Queria só falar contigo.
É que pouco tenho feito por Ti!
E agora que descobri a Tua Luz,
Que em todos os momentos me conduz;
Descobri que ainda tenho um grande coração para amar;
 Uma mente para melhor Te conhecer;
Muitas lágrimas para chorar
E coragem para sofrer!
 Digo-Te mais, até já Te vi,
E nem estava a sonhar!
Eras Tu mesmo, numa esquina qualquer a pedir!
Sim, já Te vi e estou agora mesmo a Te ver,
Na face dos meus «irmãos»;
Vejo-Te todos os dias no Sol ao nascer;
Na face de uma criança com fome;
Numa nuvem branca que passa;
Num passarinho a cantar
E até de olhos fechados a Te rezar…
Vejo-Te em todo o lugar!
Será que aprendi a mais Te amar?
A Te amar com um amor tão profundo,
Que tenho de gritar ao mundo
E de Ti dar um pouco a um «irmão»!
E assim, estes males que apoquentam
Passaram a ser, a minha cruz,
Desde que Tu, Senhor
Passaste a ser a minha luz.
Obrigado, JESUS!!!
                                                         Konnie Sarmento

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