quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Homenagem à minha MÃE




Aproxima-se mais um dia dos finados e, mais ema vez, vêm-me à memória todos aqueles ente-queridos que já «partiram».


Muitas pessoas só se lembram e respeitam esse dia para rumarem aos cemitérios onde estão sepultados os seus familiares. Ao contrário do que muitas gente pensa, o 1º de Novembro, é o dia de TODOS OS SANTOS, falecidos e vivos que, diariamente, procuram a santidade nos seus actos e na sua vida. O DIA DOS FINADOS, é no dia 2 de Novembro, com romagem ao cemitério depois da Eucaristia pela alma de todos os conhecidos e desconhecidos.

Para mim é um dia doloroso, porque recordo a perda da minha mãe, ainda recente. Aquela mãe que eu amei, respeitei e cuidei durante a sua doença e as suas agonias.

Recordo a minha MÃE, com lágrimas da perda e recordo-a sorrindo, dos dias maravilhosos que me proporcionou enquanto criança, jovem, adolescente… em todas as fazes boas e más da minha vida.

 Recordo a minha MÃE, sobretudo na sua doença. Sim, por vezes a doença e o sofrimento trazem-nos coisas boas  e se cumprirmos a nossa obrigação como filhos… isso eleva-nos, torna-nos mais fortes e corajosos e, sobretudo, aguça a nossa sabedoria e o nosso ego. Não é por acaso que se diz que «a dor e o sofrimento, só nos é dado na proporção de nós o podermos aguentar»!

 Às vezes vêm-me as saudades e choro, pelas vezes que me «atrevi» a subir a serra diariamente para lhe dar apoio e ajudar, não só nos momentos mais críticos, mas e simplesmente todos os dias e durante meses a fio!

 Outras vezes recordo as maluqueiras que fazíamos os três (eu e os meus pais), dos passeios e das comezainas nas tascas donde quer que estivéssemos nesse preciso momento! Loucuras saudáveis de copos à mistura e gargalhadas sem fim; dos passeios pelo monte, ouvindo, apenas o chilrear dos passarinhos e o barulho das nossas pegadas na folhagem caída no chão!

 Recordo, enfim e simplesmente a minha QUERIDA MÃE que, onde quer que esteja, está a velar por mim.

 CONTINUO A AMAR-TE MINHA DOCE E QUERIDA MÃE
Para a minha MÃE
Hoje prometi não chorar,
Pelas vezes sem fim, que chorei,
Sozinha ou com Cristo por companhia.
Pelo caminho que tantas vezes calcorreei.
De noite, de dia...
Com Sol, Chuva... eu nem sei!...
Sei que partiste tranquila,
Sabendo que me tens sempre perto de ti,
E serás o meu Anjo da Guarda invisível!
Perdoa-me qualquer «coisinha», mas...
O amor nem sempre é perceptível
E nem sempre o demonstramos
Quando deveríamos!
Eu cá estou nesta “sala de estar”,
Que é a vida,
Á espera da minha missão terminar
E um dia, contigo me encontrar!
 UM BEIJO DO TAMANHO DO MUNDO
konnie Sarmento

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